Conclusão do VII Capítulo Provincial FDZ
setembro 20th, 2015 | Posted by in INSTITUTOEncerramos o VII Capítulo Provincial com a proclamação do novo Governo: Madre Maria Marques de Oliveira e suas conselheiras as Irmãs Nelsa Cechinel, Simoni Ferreira Freire, Alzeni Borba e Nivanda Viscardi, sendo Irmã Vitória de Souza a economa provincial. Agradecemos a Deus por esse tempo de avaliação e planejamento e nos unimos em oração com nossas irmãs que assumem esse novo serviço! Tudo foi coroado com a celebração eucarística presidida por nosso coirmão Padre Juarez Destro, rcj, que nos brindou com uma profunda homília, conforme segue:
Mensagem às Filhas do Divino Zelo (Juarez, rcj – 20/09/15)
A Liturgia deste 25º Domingo do Tempo Comum, neste mês da Bíblia, está nos oferecendo uma bela reflexão para o atual contexto da Província Nossa Senhora do Rogate, que chega às conclusões de seu 7º Capítulo Provincial. Parabenizo, também em nome de todos os coirmãos Rogacionistas da Província São Lucas, todas vocês pela realização deste evento, iniciado no dia 15 último. O tema é muito, extremamente necessário em nossa vida, em nossos institutos e em nossa sociedade: “Humanização: fonte de Alegria, Mística e Profecia”. O texto bíblico iluminador nos recorda a base de tudo, a essência da vida: “Conservem entre vocês um grande amor” (cf. 1Pd 4,7-11). Saúdo, especialmente, a Madre Geral, Ir. Teolinda Salemi, a nova Madre Provincial, Ir. Maria Marques, seu novo Conselho, e a Madre anterior, Ir. Maria Eli Milanez, e todos os membros do Governo “uscente”.
Na Primeira Leitura, Livro da Sabedoria (2,12.17-20), vemos que a presença do justo incomoda! Vai contra o modo de agir do injusto. Poderíamos resgatar alguns conceitos de justiça e injustiça a partir de disciplinas sociológicas, do direito ou até da economia, mas a linguagem teológica e bíblica parece superá-las. Justo, segundo o próprio Jesus, é “nem mais, nem menos”. Recordemos a parábola do Pai Misericordioso ou do Filho Pródigo… Quando o filho mais novo retorna, arrependido, desejoso de ser considerado um empregado do pai e não mais um membro da família, o pai afirma: “Não sou alguém que pune”; e quando o filho mais velho, ao perceber a acolhida e misericórdia do pai, reclama do tratamento desigual, o pai afirma: “Não sou alguém que vangloria”. Ambos os filhos (nós, hoje), acabam compreendendo que Deus é misericordioso para quem é misericordioso, não engrandece ninguém pelas ações realizadas, é gratuito, justo! No Evangelho da Liturgia de hoje (Mc 9,30-37), após Jesus verificar que os seus discípulos estavam discutindo sobre “quem era o maior”, utilizando a imagem de uma criança deixou claro que a dinâmica divina não é a humana, sempre preocupada com o “mais”. Assim nos ensinou: “Quem deseja ser o maior, o primeiro, seja o servo de todos, o último” (cf. v. 35). Esta lógica divina incomoda a lógica humana, ainda necessitada de aprendizado e testemunhos. E nós, pessoas de vida consagrada, através dos Votos Religiosos (Pobreza, Castidade, Obediência; mais o Rogate, no nosso caso), somos chamados constantemente a vivenciar este ensinamento de Jesus. A Segunda Leitura, da Carta de São Tiago (3,16-4,3), vai nesta direção, fornecendo indicações para superar o espírito de inveja e rivalidade, ou toda espécie de “obras más” (v. 16): sermos pacíficos, modestos, conciliadores, misericordiosos, imparciais e transparentes (cf. v. 17). São indicações valiosas para um bom Governo Provincial, recém iniciado.
Desejo que nós, criaturas divinas, seres humanos, possamos compreender e testemunhar em nosso dia a dia esta justiça na messe do Senhor. Assim estaremos humanizando, com amor, sendo profetas, exercendo nossa missão, servindo, com alegria!
Obrigado pelo convite em estar com vocês nesta conclusão de Capítulo Provincial. Que Deus as abençoe hoje e sempre!
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